tag:blogger.com,1999:blog-23776505415796359952024-03-12T22:48:13.415-03:00Universidade da vidaVivendo cada dia intensamente, aprendendo as lições que a vida ensina e fazendo delas, sempre a minha maior conquista.Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.comBlogger260125truetag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-73796268558337239802011-02-01T22:07:00.001-02:002011-04-24T16:38:58.275-03:00QUE FAZES DE TEU FILHO?<strong></strong>
<strong></strong><br />
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<b><em>Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que
fizestes do filho confiado a vossa guarda? (Cap. XIV, item 9 – ESE)</em></b></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<em></em></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Dos compromissos que tens diante da ensancha de viveres na Terra, o
trabalho da educação dos teus filhos é dos mais significativos.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Constituindo-se em portentosa missão para os padrões do mundo, o
labor da paternidade e da maternidade é daqueles que te poderá elevar a
altos céus de ventura ou arrojar-te em bueiros de sombras de remorsos
indizíveis.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
O mundo, com todas as suas constituições, instituições e costumes,
vezes sem conta, tem-te feito chafurdar em valas de agonia, pelas
dúvidas cruéis que te costumam assaltar no que se refere ao conduzimento
dos filhos.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Deverá deixá-los fazer o que queiram, a fim de que te vejam como moderno e agradável?</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Será melhor que os orientes para o que devem, de modo que te sintam
como responsável e amigo com o passar dos dias, ainda que hoje se
rebelem, considerando-te um <i>estraga prazer.</i></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Deverás liberá-los para os vícios e licenças sociais, em nome do livre-arbítrio deles?</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Será melhor que os conduzas para a compreensão do valor do corpo
carnal como instrumento de progresso, bem como para o fato de que toda
liberdade real só tem sentido quando se assenta nos códigos da
responsabilidade, mesmo que hoje te achem <i>antiquado </i>ou <i>cafona.</i></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Deverás liberá-los para a iniciação sexual dos enamoramentos infantis, que lhes poderão trazer insolúveis problemas?</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Melhor seria que dialogasses com teus filhos, falando-lhes da
seriedade da relação afetiva de dois seres, e que mesmo diante da
permissividade atual, na área da sexualidade como em tantas outras
áreas, o sexo só tem valor ético e traz verdadeiras alegrias para a
alma, à medida que quem o maneja tenha crescido psicológica e
moralmente, a fim de que a sua prática não se converta numa ilhota de
prazer pelo prazer, ocultando seus frutos, muitas vezes, nas fossas do
abortamento, deixando profundas lesões emocionais, espirituais e mesmo
físicas. Não te entristeças se, por enquanto, te lançarem a pecha de <i>ultrapassado.</i></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Deverás deixá-los à margem da tua fé, aguardando que possam optar sobre o que desejam seguir, quando ainda sejam crianças?</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Melhor seria que compreendesses que a criança não está em condições
para fazer escolhas e análises filosóficas, cabendo aos pais esse
capítulo da sua orientação. Por outro lado, se deixas teus filhos sem os
cuidados oriundos da tua crença, facilmente eles assimilarão, por
influência do atavismo, as conveniências e acomodações mundanas,
deixando sempre para mais tarde o envolvimento com o Cristo, o que se
lhes converterá em sérios desastres, entendendo-se que a grande leva de
almas terrestres para aqui vêm, em razão das suas necessidades de
recomposição intelectual e moral, em função dos comprometimentos com o
equívoco. Não te perturbes com a atitude dos que pensam diferente e,
assim, queiram injetar-te suas idéias de fundo comodista, com laivos de
aberrante materialismo.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Vale que medites sobre o que fazes de teus filhos. Na certeza de que,
em verdade, não te pertencem, será super válido que lhes ponhas na
consciência os mapas da honestidade, da lealdade, da amizade. Será
importantíssimo que lhes apontes os rumos da fraternidade, da
solidariedade, nas obras de Deus. Imprescindível que lhes orientes para o
respeito a si mesmos, para o respeito aos semelhantes, cooperando com o
Criador para o erguimento do Reino do Bem no mundo.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Dialoga com teus filhos com lúcida argumentação, ouvindo o que têm a
dizer-te com tranquilidade e compreensão, fazendo-os sentir que o nosso
percurso humano é por demais meteórico e deveremos aproveitar o mundo
para aprender e empreender o melhor, porque, como cidadãos do Universo,
os lares da imensidão nos aguardam e todos nós, pais, filhos e irmãos na
Terra, em realidade, somos todos irmãos, em Deus, na marcha determinada
para a felicidade.</div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">
<strong>Do livro “Revelações da Luz” <br />Psicografado por J. Raul Teixeira <br />Pelo Espírito Camilo</strong></div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-45815349161807521972011-01-30T23:52:00.000-02:002011-01-30T23:52:53.239-02:00A RESPOSTA<br /><div style="text-align: center;">
<br />Tudo é bênção de Deus<br />A envolver-nos a vida.<br /> <br />Repara em derredor<br />O quadro em que respiras.<br /> <br />A Mão Sábia e Divina<br />Serve-te em toda parte...<br /> <br />É o Sol que te ilumina,<br />O ar que te acalenta,<br />A terra que te acolhe,<br />A fonte que te acalma,<br />O pão que te alimenta...<br />É o lar que te abençoa,<br />A escola que te instrui,<br />O templo que te ampara,<br />A lição que te educa,<br />A fé que te levanta,<br />A dor que te sublima...<br /> <br />Em todos os lugares,<br />Sentirás o Senhor.<br />Socorrendo-te a vida,<br />Estendendo-te os braços<br />E aclarando-te a rota,<br />Desde a grande alegria<br />Ao fel do sofrimento,<br />Desde a glória do cimo<br />Ao vale imerso em sombra...<br /> <br />Ante, pois, tanta graça<br />A vibrar sobre nós, <br />Em tesouros ocultos<br />De harmonia e beleza,<br />Só nos resta na senda<br />Aceitar no trabalho<br />Em que o bem se realiza.<br /> <br />A resposta mais bela<br />À bondade de Deus,<br />Que transparece, pura,<br />No dever de servir,<br />Sem qualquer recompensa,<br />Buscando engrandecer<br />Aqui, agora e sempre<br />A vitória do amor<br />Que sulcará na Terra<br />O caminho do Céu. </div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-73363583232944420472010-11-25T07:49:00.000-02:002010-11-25T07:49:58.361-02:00BENFEITORES E BÊNÇÃOS<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"><br /></span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10150:1046-benfeitores-e-bencaos&catid=31:periodicos&Itemid=57"></a></span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Confiemos nos benfeitores e nas bênçãos que nos enriquecem os dias, sem, no entanto, esquecermos as próprias obrigações, no aproveitamento do amparo que nos ofertam.</span> <span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Pais abnegados da Terra, que nos propiciam o ensejo da reencarnação, por muito se façam servidores de nossa felicidade, não nos retiram da experiência de que somos carecedores.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Mestres que nos arrancam às sombras da ignorância, por muito carinho nos dediquem, não nos isentam do aprendizado.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Amigos que nos reconfortam na travessia dos momentos amargos, por mais nos estimem, não nos carregam a luta íntima. </span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Cientistas que nos refazem as forças, nos dias de enfermidade, por mais que nos amem, não usam por nós a medicação que as circunstâncias nos aconselham.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Instrutores da alma que nos orientam a viagem de elevação, por muito nos protejam, não nos suprimem o suor da subida moral.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Ninguém vive sem a cooperação dos outros.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Encontramo-nos, porém, à frente do amor de que todos nós somos necessitados, assim como o vegetal, diante do apoio da Natureza. A planta não se cria sem ar, não medra sem sol, não dispensa o auxílio da terra e não prospera sem água, mas deve produzir por si mesma.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Assim também, no reino do espírito.</span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Todos nós temos problemas reclamando o concurso alheio, mas ninguém pode forjar a solução do esforço para o bem que depende exclusivamente de nós. </span><span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;"> </span><span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">- Pelo Espírito André Luiz - </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">(Recebido espiritualmente por Waldo Vieira – Texto extraído do livro “Estude e Viva” – editado originalmente em 1965, pela editora da FEB – Federação Espírita Brasileira.</span> </div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-11790978947919349832010-10-21T20:14:00.000-02:002010-10-21T20:14:16.324-02:00<div style="text-align: justify;">
Cada um deve assumir integralmente a sua própria vida. De nada vale a
confiança se ela não for alicerçada pela maturidade espiritual íntima.<br /><br /> Cada um dá o que tem e exterioriza em sua vida aquilo que já mora em seu próprio íntimo.<br /><br /> Cada um é o que é e as frutas verdes são chamadas assim exatamente por não serem maduras.<br /> Qual é a característica da fruta verde? Ela é dura e o seu sabor não é agradável ao paladar.<br /><br />
Na Espiritualidade é a mesma coisa: há pessoas duras e há pessoas
maduras penduradas na mesma árvore da vida. Os seus sabores são
diferentes e diretamente proporcionais ao seu estado natural. Algumas
delas são bastante ácidas, outras são macias e saborosas.<br /><br /> No imenso pomar da Criação, onde a árvore divina está plantada por obra e graça do<u> AMOR</u>, as pessoas e as frutas têm o seu tempo. <b>Cabe a cada um perceber o que segue em seu íntimo e qual é o seu tempo e o seu sabor.</b><br /> Azedo ou suave? Duro ou macio? Amargo ou doce?<br /><br /> Cada um é o que é...<br /><br />O discernimento sempre apontará para as frutas maduras e indicará as melhores para o consumo.<br /><br />
Isso porque além das frutas verdes, também há as frutas podres e
bichadas. Na vida espiritual é a mesma coisa: a lucidez consciencial
sempre priorizará o que for melhor.<br /><br />Até mesmo pelo fato de que
pessoas verdes ou estragadas podem fazer muito mal a quem consumi-las.
Ainda mais se estiverem "bichadas" pelo egoísmo.<br /><br /> As pessoas verdes receberão a assistência do Dr. Tempo para amadurecerem.<br /><br />
As pessoas estragadas receberão a ajuda, que as derrubará no chão para
que sejam absorvidas e posteriormente frutifiquem novamente à frente.<br /><br /> As pessoas maduras farão o seu papel e alimentarão as outras, pois o seu sabor é excelente.<br /><br /> Azedo ou suave? Duro ou macio? Amargo ou doce?<br /><br /> Cada um é o que é... Mas o Dr. Tempo esta de olho!<br /><br />
Enquanto isso, as pessoas maduras serão colhidas no momento certo e
viajarão nas cestas divinas e conhecerão novas árvores nos pomares
divinos.<br /> <br /> Cada um é o que é...<br /><br /> <u><i> Cia. do Amor (A Turma dos Poetas em Flor).*</i></u><br /><br /> <i>Estimados Amigos,<br /> <br />Os
frutos de nossa vida são nossas ações.Não deixe seus frutos
amadurecerem demais pra serem colhidos,pois o vento pode derrubá-los.
Também não os colham antes da hora,pois assim não terão sementes para
continuar...</i></div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-77478802099564679302010-10-11T20:55:00.001-03:002010-10-11T20:56:11.721-03:00Minhas mágoas, jogo no meu caldeirão secreto<br />
Transformo-as em vibraçoes de amor e<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://magiagifs.110mb.com/minigifs/borboletas/th_minibor.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://magiagifs.110mb.com/minigifs/borboletas/th_minibor.gif" /></a></div>
Lanço-as ao infinito .<br />
<br />
<br />Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-1073981420538451532010-10-06T09:27:00.001-03:002010-10-06T10:06:54.810-03:00TODOS NÓS Emmanuel<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Vivemos, muitas vezes,</span> <span style="font-size: large;"><br />Qual se fôssemos sós.<br />Dizemos: “meu problema”<br />Clamamos: “minha prova”.<br />Muito raro, pensamos<br />Na dor que nos cercam.<br />Não te esqueças que os outros<br />São igualmente humanos.<br />Esse sofre, outra luta,<br />Outro pede socorro.<br />Ama e serve. Nós todos<br />Somos filhos de Deus.<br /><br /><span style="font-size: small;">Livro “Assim Vencerás” Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Espirito: Emmanuel</span></span> </div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-64957688239420375092010-09-22T10:50:00.001-03:002010-09-22T11:02:11.283-03:00Eu fico pensando...<br />
<br />
O quanto que levo minha vida tranquila<br />
<br />
<br />
Na atividade e na passividade.<br />
<br />
Enquanto eu vejo tantas pessoas com preocupaçoes<br />
<br />
Eu gradeço a DEUS minhas despreocupaçoes.<br />
<br />
<br />
Nao me importo muito com o amanhã, o que me importo na verdade é com o que tenho feito e como tenho agido no meu dia a dia<br />
<br />
Claro que sou cheia de conflitos, conflitos internos mas me me ajudam cada vez mais no amaduecimento do meu ser.<br />
<br />
O que seria de mim sem eles...<br />
<br />
Talvez uma pessoa vazia, sem princípios, sem perspectivas, sem vontades.<br />
<br />
Fico sempre na minha, vivendo a minha passividade, nao me envolvo com assuntos alheios, a nao ser que me procurem, como é muito comum me escreverem, para desabafar,pedir conselhos ou alguma orientaçao.<br />
<br />
Fico muito feliz, pois dentro de minha passividade, sempre arrumo um jeito encorajador, animador, sempre procuro palavras que fazem bem, sem cobrança, sem apontamentos apenas com breves reflexões e que com o passar do tempo percebo realmente o quanto uma palavra um tempinho cedido fazem bem, a diferentes coraçoes...<br />
<br />
Dia desses, voltando com minha filha, encontrei minha vizinha que mora ao lado, nunca havia parado para conversar, uma vez que moro aqui a pouco tempo. Ouvi uma coisa tao assustadora que me fez rir, pensar um pouco e rir denovo. E pensar novamente...ela nao sabe o que fala...Pobre coittada!<br />
<br />
Uma senhora com seus 60 poucos anos, ainda na ativa, feliz e muito orgulhosa em dizer que acorda cedo todos os dias e vai para o escritório, adoro conversar com pessoas mais velhas, mas pessoas que tenham o que realmente compartilhar e acrescentar algo de bom...<br />
<br />
Papo vem papo vai, no meio da conversa, sempre muito rápida, ela disse alguma coisa que eu nao lembro completando assim: ...bom para vocë, que não faz nada. Ainda bem que já avancei alguns passos, e fiquei esperando ela terminar para entrar...E dar continuidade ao meu dia, que começa as 6:30 da manha e nao tem hora de acabar...Feliz, feliz por compreender o quanto posso nao fazer nada...apenas educar e administrar o que verdadeiramente é meu, meu lar e minha família, nao vale entrar em detalhes, uma vez que o que faço é parte integrante da minha vida, e o bom disso, é que percebi que esse é o tipo de experiencia como da minha vizinha, eu nao quero para mim, superestimar o que faço e subestimar o serviço alheio.<br />
<br />
Creio que cada um tem sua própria sabedoria, para esclher seus caminhos, eu fiz a minha escolha, e percebi que se a vida começasse hoje aos meus 40 anos de idade, vivendo cada dia intensamente, e me dedicando com amor intensamente, aceitando as mudanças rotineira na minha vida, viveria povavelmente mais 40 anos no mínimo, com uma expectativa de fazer o que bem queira com muito mais equilibrio, madureza de espírito e segurança.<br />
<br />
Se estarei casada, com filhos a minha volta, nao sei...nao me preocupo com isso, a vida é longa e cada ciclo que se passa mostra o quanto que um é diferente do outro, e que a cada um que se inicía é melhor do que o outro que passou...basta acreditar,para que, me preocupar com o que ainda nao chegou?<br />
<br />
O bem da verdade, é que vivo minha vida do jeito que quero, que gosto, aceitando o que o universo me proporciona.<br />
<br />
<br />
O bem da verdade é que gosto de compartilhar tudo o que é bom com pessoas queridas, sem que eu seja invasiva.Apenas na passividade,sem impor, sem cobrar, sem desmerecer.<br />
<br />
O bem da verdade, é que se um dia eu tenha sido vítima de alguma calúnia, um dia também será revelado ambas verdades. Pois aprendi que tudo tem dois lados, quando se ouve apenas um lado, agimos como algozes, cometendo injustiças<br />
<br />
O bem da verdade é que, cada um tem o direito de fazer, agir, pensar, viver, cada qual a sua maneira.<br />
<br />
O bem da verdade, é que sou tão feliz que não existe nada que possa expressar a tamanha felicidade de se viver...<br />
<br />
<br />Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-76395679185036513322010-09-16T08:03:00.000-03:002010-09-16T08:03:16.156-03:00O Valor da Caridade<span style="font-size: large;"></span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">A caridade é valiosa em todos os seus excelentes aspectos de vida. Entendemos o termo </span><span style="font-size: large;"><b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">CARIDADE</b></span><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"> pelo prazer da alma em fazer o bem sem ostentação. No entanto, a caridade mais importante, para quem a pratica, é aquela que não constrange, que não aborrece, que não se vende, que não cobra, que não estipula condições, que não pede<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">, mas sempre dá. Em todos os seus estímulos, lembra o amor nas suas inúmeras divisões da fraternidade. A caridade caminha sempre para sublimação, passo a passo, degrau a degrau, não podendo ter exigëncias, para não se tornar em violencia; não pode ser vendida, para não se tornar comércio; não pode aborrecer, por ser ela a origem divina; não pode ter violencia, por ser ela o </span></span><span style="font-size: large;"><b style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">AMOR</b></span><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">. Mas para que a benevolencia seja mais pura, é preciso que antes tenha o preambulo do discernimento da verdade, dos deveres e das obrigaçoes de cada um.</span></div>
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">Quem conhece a sua posição e a dos outros em todas as faixas da vida, pratica a caridade com conhecimento de causa, e a ela passa a salvar seu praticante; ela não é simplesmente tomar o ilho de outrem para criar, atendendo as conveniencias superficiais,não é abrir as portas da casa para que morem nela os que dormem nas calçadas por comodismo, ou os que se encontram nas penitenciárias por equívocos cometidos...Por essas coisas conhecer o que é a verdadeira caridade: podemos ajudar ao faminto a ganhar sseu próprio pão, a mãe aflita a tratar do seu próprio filho e alimentá-lo, aos encarcerados, pelos meios que dispomos, a nao irem contra as leis estabelecidas na terra para corigi-los</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">Se verdadeirmente desejamoos fazer caridade, comecemos dentro de nós em primeira instancia, pois, na nossa intimidade existe um mundo, por vezes não imaginado, a ser consertado, pelos nossos pensamentos, pelas nossas palavras, pela nossa vida; depois , passemos a faze-la no nosso próprio lar, como sendo um convite para todos os familiares.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">É inestimável todo o esforço que se possa fazer para ser caridoso, sem o fanatismo das primeiras horas, que se faça o que se puder para ser envolvido por essa senhora de porte grandioso, que desce do céu para os coracões dos espíritos, e desses para todos os seres viventes e, mesmo, para as coisas que chamamos de inanimadas, pois todas as coisas amadas nos respondem, pelo alcance que já atingiram,na escala dos departamentos espirituais.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">Necessário é que se de preferencia, nas nossas atitudes, ao bom senso, que é regulador de todas as virtudes que queiramos alojar no coração; tudo carece de equilíbrio, porqur a harmonia na vida da alma é facinante, espargindo luzes de todos os matizes para fora e para dentro dos dois mundos que nos acolhem.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">De qualquer sorte, todo tipo de caridade é valiosa. Ela não precisa ter grandes movimentos nem se empenhar com muito dinheiro: vejamos a que <b>JESUS </b>apontou como caridade maior, ante aqueles dois denários da viúva, pelo modo que foi praticada, sem registro do gazofiláceo. Qualquer um pode fazer caridade valiosa, porque os sentimentos que o acompanham é que dão a tonalidade divina, na divina expressão do amor. Antecedendo ao ato de dar, é preciso que haja amor no coraçao,a doar primeiramente a fraternidade, com o prazer de servir. Paulo de Tarso sentiu a felicidade desta caridade, quando escreveu sobre ela, sublimando esse dom divino.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">Se já despertaste para a caridade, faze-a com alegria, de modo que essa alegria se transforme em paz, e que essa paz se transmute em bem estar, computando forças de todos os tipos para p bem comum; e na soma de todas elas, aparecerá o amos, como o sol nascido do coração de quem dá, em plena sintonia com o coração de <b>DEUS.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><span style="font-size: small;"><b><i>João Nunes Maia & Miramez</i> </b></span></span></div>
</div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-61178141441970414792010-09-15T17:52:00.001-03:002010-09-15T19:02:12.260-03:00O Carvalho e o Caniço<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: large;"><b>RETIRAR OS REMOS DA ÁGUA </b></span></i></div>
<span style="font-size: large;"><i><br />Às vezes, quando o vento da renovação começa a uivar, não temos certeza de que as transformações serão para melhor. Apesar disso, devemos nos entregar, mesmo quando não sabemos aonde as mudanças irão nos levar. A Providência Celestial tem um plano só para nós, e as ventanias nos conduzirão aonde precisamos ir. Em certas ocasiões, é necessário "retirar os remos da água" e confiar na embarcação divina. Hammed </i><br /><br /><br /><br />Um carvalho, de bom coração, porém superficial em seus julgamentos, uma vez que acreditava na superioridade da aparência e desconhecia os valores verdadeiros ocultos na essência, olhando a fragilidade do caniço e dele se compadecendo, assim falou: <br /><br />- A natureza foi injusta com você. Frágil como é, um passarinho é uma carga pesada para suas forças. E o mais fraco dos ventos o abriga a inclinar-se e vergar a fronte. Ainda se tivesse nascido à sombra de minha ramagem e fosse mais alto, eu poderia servir de escudo para você e protegê-lo das tempestades que o ameaçam. Devo acrescentar que o admiro pela maneira como aceita, sem reclamar, a sua pequenez e a sua debilidade. <br /><br />O caniço agradeceu a compaixão e a bondade do carvalho e replicou: Não se preocupe com a minha suposta fragilidade. Você se engana com ela. Por trás dessa aparência delicada existe, em essência, uma força que me faz ser forte e auto-suficiente. Eu sou flexível. Eu me curvo, se preciso for, mas não quebro. Na verdade, os ventos são mais perigosos para você do que para mim. <br /><br />Mal terminou de proferir essas palavras, no final do horizonte forma-se um terrível vendaval que, furioso e implacável, fustiga tudo que lhe aparece pela frente. E o carvalho e o caniço são alvos de seus açoites. <br /><br />A árvore enfrenta o vento forte e tenta a todo custo manter-se em pé; a cana dobra, inclina a fronte. <br /><br />O forte, que se julgava alto como as montanhas do Cáucaso e capaz de suportar os violentos temporais, não resiste. E o vento fica mais violento e arranca aquele cuja cabeça era vizinha do céu e cujos pés tocavam o império dos mortos.</span></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>RETIRAR OS REMOS DA ÁGUA</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /> Nada na Terra pode vencer o homem flexível, pois tudo pode conseguir aquele que não oferece resistência. A propósito, a maioria das coisas muito duras tem grande propensão para quebrar. </span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Dizem as tradições orientais que a água é o mais poderoso dos elementos, porque é a excelência no mais alto grau da "não-resistência". Ela pode desgastar uma rocha e arrasar tudo à sua frente. Ao mesmo tempo, quando encontra uma pedra pelo caminho, não fica irritadiça, contorna os obstáculos; e, se pressionada por algum motivo, comprime-se o quanto quer. <br /><br />Não fica lá, parada, censurando, pois não vê nenhuma vantagem em perder tempo e energia por causa de um incidente natural. A água se desvia da pedra e segue normalmente seu curso. Por que se estressaria com a ordem regular das coisas? <br /><br />As águas de um rio vão para o oceano, para o grandioso. É para isso que ela está em andamento. Isso é que importa. Os detritos são entraves característicos do caminho. Se a água combatesse os pedregulhos, as grandes pedras, árvores submersas, terrenos em declive, ela se consumiria desnecessariamente e, por conseqüência, retardaria sua chegada ao mar. <br /><br />A correnteza ficaria intoxicada pelo mau humor e contaminada pelos ressentimentos, maculada de amarguras por todas as adversidades encontradas no leito fluvial. <br /><br />Assim como o curso natural do rio tem como desígnio levar suas águas para a imensidade do oceano, nós igualmente temos um ministério a cumprir. Se ficarmos inflexíveis, resistindo e nos envolvendo com cada um dos pequenos contratempos do cotidiano, isso só vai redundar em impedimento para cumprimos a tarefa evolutiva de nossa existência. <br /><br />O que mantém o dinamismo da vida na água é o fluxo da correnteza. <br /><br />O movimento contínuo sustenta a vida ativa, não deixando que ela se altere substancialmente. O curso fluvial de um rio é que sustenta a vida nele. <br /><br />Diz o caniço ao carvalho: "Não se preocupe com a minha suposta fragilidade. Vócê se engana com ela. Por trás dessa aparência delicada existe, em essência, uma força que me faz ser forte e auto-suficiente. Eu sou flexível. Eu me curvo, se preciso for, mas não quebro. Na verdade, os ventos são mais perigosos para você do que para mim." <br /><br />Os antigos sábios perceberam que no fato do bem viver o que impera é a flexibilidade, tal como faz a água, o melhor modelo de fluxo da Natureza. Durante as estações do ano, o que percebemos é seu movimento contínuo em todas as suas manifestações: rios, lençóis freáticos, lagos, mares, neve, degelo, nuvens e evaporação. <br /><br />Se a vida é transformação, variação, ciclo e impermanência, o que rege a existência humana também são as oscilações sucessivas e flexíveis que obedecem a uma Ordem Providencial. É bom lembrarmos que as almas mais fortes são as mais maleáveis, abertas a mudanças e a novas informações. <br /><br />Somos membros do Universo em contínua evolução e precisamos aprender a nos adaptar e a nos ajustar a uma visão de mundo passível de transformação, reciclando pensamentos, crenças e idéias, fazendo novas interpretações das circunstâncias e das ocorrências do cotidiano. Não devemos ser homens automatizados. Onde não há liberdade para se questionar, não há ética. <br /><br />Quantas vezes a maneira rígida de pensar ilude o "homem carvalho", "de bom coração, porém superficial em seus julgamentos" fazendo-o acreditar que possui uma força indestrutível como a árvore desta fábula, mas diante das tempestades existenciais "tenta a todo custo manter-se em pé; (..) se julgava alto como as montanhas do Cáucaso e capaz de suportar os violentos temporais, não resiste. E o vento fica mais violento e arranca aquele cuja cabeça era vizinha do céu ( .. .)". <br /><br />Nossa alma terá firmeza e vigor diante das intempéries se conseguirmos manter a mesma flexibilidade do "caniço", prontos a ceder diante das renovações, reformulando planos, admitindo novas opiniões, aderindo a convicções baseadas em provas incontestáveis, fazendo associações prazerosas e estimulantes; angariando, assim, energias que fortalecem e alimentam o próprio espírito. <br /><br />"Fluir" não quer dizer somente "passar por", "deixar-se conduzir", "percorrer distância", "circular com rapidez". O fluxo ao qual nos referimos é muito mais do que isso. Na verdade, falamos da ritmicidade cósmica que comanda o Universo e que mantém tudo em perfeita ordem. <br /><br />Não existe o caos. Em todas as coisas reina um ciclo, um propósito ou trajetória em completa harmonia. Às vezes, temos a impressão de que a desordem e a confusão mental invadem nosso reino interior, mas, se olharmos num nível mais profundo, perceberemos que tudo está em plena concordância. A dureza, a agitação e o tumulto provêm da postura ególatra da visão humana. <br /><br />De modo geral, as pessoas resistentes, podem estar sendo assaltadas por fortes imagens mentais de situações de inflexibilidade vividas no lar. Quando uma criatura associa um fato recente a uma situação registrada anteriormente (ainda que não se dê conta disso), seus sentimentos agem imediatamente como se ela estivesse vivenciando o próprio fato precedente. <br /><br />O antigo ditado "Tal pai, tal filho", utilizado comumente para justificar qualquer tipo de escolha de um indivíduo que se revela afortunado ou mal-sucedido, vincula erros e hábitos, virtudes e vícios a um padrão familiar, imutável e inflexível. É uma generalização que confina e explica as ações dos pais e dos filhos, para o bem ou para o mal. <br /><br />Existe uma ponte entre hábitos e generalização. A existência humana nada mais é do que uma textura de hábitos. Hábitos do pretérito somados aos do presente. Evidentemente, nossa forma costumeira de ser, fazer, sentir, individual ou coletivamente, é produto de nossas vivências associadas às mais diversas motivações. Elas determinam ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento individual da criatura. <br /><br />Entretanto, não devemos nos esquecer de que na infância poderemos formatar novos padrões de comportamento, alicerçados em hábitos adquiridos em outras existências. Os regulamentos e preceitos impostos pelos pais influenciam no desenvolvimento psicossocial dos filhos. <br /><br />A criança precisa do afeto real, não de cobranças. De um sentimento intenso, consistente, suave, tranqüilo, sem arrebatamentos exagerados e momentâneos, mas sim, freqüentes e duradouros. <br /><br />Uma simples palavra de incentivo, um sorriso de aprovação, um olhar de encorajamento funcionam como um fermento magnífico que os pais podem e devem dar aos filhos. <br /><br />Crianças que nunca são elogiadas se desenvolvem com certa dose de frustração, desapontamento, decepção, inibição e com baixa estima. <br /><br />Os adultos devem aprender a aceitar os filhos como são e não formar modelos inatingíveis, desumanizá-los, julgando-os como super-homens ou tentando enquadrá-los a um padrão idealizado. <br /><br />Indivíduos intransigentes são como investigadores que se apegam apenas a uma pequena parte de um todo como resultado final sobre a questão que estão tentando decifrar. E quando outras evidências são encontradas, eles as alteram para que se encaixem impecavelmente em suas conclusões precoces. <br /><br />Em contrapartida, as criaturas flexíveis formulam estimativas de importância e de valor relativos até que se prove o contrário, ou seja, reconsideram e revisam de forma permanente seus pontos de vista a fim de alcançarem verdadeiramente os fatos reais. <br /><br />Às vezes, quando o vento da renovação começa a uivar, não temos certeza de que as transformações serão para melhor. Apesar disso, devemos nos entregar, mesmo quando não sabemos aonde as mudanças irão nos levar. A Providência Celestial tem um plano só para nós, e as ventanias nos conduzirão onde precisarmos ir. Em certas ocasiões, é necessário "retirar os remos da água" e confiar na embarcação divina. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">CONCEITOS-CHAVE </span></b></div>
<span style="font-size: large;"><br /><b>A - ERROS </b><br /><br />Almejemos o aperfeiçoamento, não a perfeição precipitada. Nunca devemos abrir mão do nosso direito de errar, porque então perderemos a disposição de aprender coisas novas e de fazer nossa vida progredir. O único ser humano que jamais comete erros é aquele que nada faz. Quem nunca errou? Errar não é nenhuma tragédia. Quando erramos, "não desviamos as estrelas de sua rota". É uma faceta da condição humana. O delito não é o erro: o erro é insistir nele e não aprender, não mudar de atitude. Não tenhamos medo de cometer erros; não nos privemos da experiência que com eles adquirimos. Aliás, a soma de todos os nossos erros se chama experiência. <br /><br /><b>B - GENERALIZAÇÃO </b><br /><br />Muitas vezes, ao fixarmos certas concepções ou pontos de vista alheios como se fossem absolutos e plenamente corretos, nem notamos que somos reféns emocionais. A linguagem molda a conduta, e reforçar muito um certo tipo de opinião sobre nós mesmos ou sobre outras pessoas pode influenciar negativamente nossos atos e atitudes. A generalização é o processo pelo qual o indivíduo, após vivenciar um fato traumático ou uma série deles, passa a estender essa experiência e ampliá-la de modo sucessivo para todos as áreas da sua existência. Exemplos: crianças que têm trauma em relação aos gatos, por terem sido mordidas por um quando pequenas, ou por terem ouvido dizer que gatos não são de Deus, podem transferir o pânico para outros animais; crianças desobedientes, ameaçadas constantemente pelos pais que tomariam injeção como castigo, podem desenvolver pavor a hospitais. <br /><b><br />C - HÁBITOS </b><br /><br />Hábitos são atos de uso repetido que levam informações ou noções de vida e, por conseqüencia, induzem a uma maneira permanente e regular de agir, ou seja, a uma prática esperada de conduzir-se na sucessão dos dias. É na infância que tudo pode acontecer. Os adultos têm como intenção agir, de forma inconsciente ou não, com dois propósitos: inicialmente querem familiarizar a criança com o tipo de procedimento considerado aceitável pela família e pelo agrupamento social em que vivem; depois estabelecem limites comportamentais restringindo-as dentro dos moldes vigentes ou pré-estabelecidos pela sociedade. Quanto mais austeros tais preceitos, mais dificuldades ela encontrará na adaptação e mais transgredirá as normas estabelecidas, além dos agravos e traumas psicológicos sérios que poderão aparecer futuramente. Não estamos aqui nos esquecendo que regras e princípios demasiadamente permissivos, brandos ou tolerantes darão uma autonomia desmedida e perigosa à criança nesse momento importante da formação de seu caráter e personalidade. <br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>MORAL DA HISTÓRIA: </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /><br /> Novas ocorrências requerem novas conclusões. Quando verificamos nossos equívocos ou mesmo mudamos de idéia sobre algo ou alguém e, ainda assim, permanecemos inflexíveis e arrogantes diante de uma tomada de decisão, isso pode ser o caminho certo para atingirmos a infelicidade e as desditas existenciais. Não devemos subestimar a voz do coração ou nos julgar frágeis e fracos por mudarmos nossa maneira de sentir, pensar e agir diante das coisas. Sem erro não há conhecimento; sem conhecimento não há evolução: e sem evolução o homem não teria chegado ao estágio em que se encontra. Cabe a nós, então, encarar os desacertos como parte integrante do processo evolutivo, como algo a ser repensado. Libertemo-nos das culpas, das eternas queixas, das comoções de irritação, da agressividade e da frustração. Tentar parecer forte, enérgico e decidido perante as situações que requerem mudança pode nos levar ao que sucedeu com o carvalho. Quebra "a árvore que enfrenta o vento forte e tenta a todo custo manter-se em pé; a cana dobra, inclina a fronte" e permanece ilesa. </span></div>
</blockquote>
<br />
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">REFLEXÕES SOBRE ESTA FÁBULA E O EVANGELHO: </span></b></div>
<span style="font-size: large;"><br />"Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar o ponto de honra dão essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a restituir injúria por injúria, insulto por insulto" ( ... ) (ESE, cap.12, item 8, Boa Nova Editora.) <br /><br />"Eu vos digo para não resistirdes ao mal que se vos quer fazer; mas se alguém vos bate na face direita, apresentai-lhe também a outra" ( ... ) (Mateus, 5:38) <br /><b><br />"A VERDADEIRA ELOQUÊNCIA CONSISTE EM DIZER TUDO O QUE É PRECISO, E SOMENTE O QUE É PRECISO." - LA ROCHEFOUCALD</b> </span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">HAMMED </span></div>
</div>
</blockquote>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-50751754393846220782010-09-09T22:03:00.002-03:002010-09-09T22:14:38.216-03:00O gaio enfeitado com as plumas do pavão<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>O PLÁGIO </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /><i>Há quem se reveste da personalidade de outrem, ou a assume, para se ocultar, dissimular ou encobrir a própria personalidade. Mascara-se ou se "maquia" para alterar algo ou manter em segredo uma realidade que quer resguardar. <u>Hammed </u></i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i><u> </u></i><u><br /></u></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>O GAIO ENFEITADO COM AS PLUMAS DO PAVÃO </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br />Um gaio (ave da família dos corvídeos do tamanho aproximado de uma pomba e de plumagem marrom-avermelhada, com asas e caudas negras), apoderou das penas que um pavão trocara. Colocou-as em seu corpo e acreditando ser uma bela ave, foi exibir-se entre os outros pavões. <br /><br />Reconhecido, ei-lo enxotado a bicadas e empurrões violentos. Depenado pelos pavões, ele foge entre vaia estrondosa, corrido, por ludibriar; leva o corpo em carne viva. <br /><br />Buscando asilo e refúgio entre os gaios, seus iguais, foi repelido a assobios e gargalhadas. <br /><br />Gaios bípedes eu conheço que não são imaginários; eles usurpam penas alheias e se chamam plagiários. <br /><br />Mas, cala-te, boca! Não é do meu feitio apontar os impostores! Entre os pavões são notórios os gaios que se apoderam do que não lhes pertence.</span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>O PLÁGIO </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br />Plagiar não é somente fazer imitação de um trabalho alheio ou apresentar como da própria autoria uma obra artística, literária, científica que pertence a outrem. Pode também ser interpretado, psicologicamente, como uma atitude íntima que se opera na casa mental além dos limites da percepção consciente. <br /><br />"Querer ser ou parecer o outro", na maior parte das vezes, é um fenômeno inconsciente, pois a atividade mental do indivíduo acontece por meio de atitudes imperceptíveis, não deixando explícita sua intencionalidade. Há, porém, inúmeras formas de plagiar que se encaixam perfeitamente no quadro de estados patológicos da mente. <br /><br />Adornar-se com "penas de pavão" pode parecer simplesmente uma "fantasia", mas é uma defesa do ego que proporciona satisfação ilusória para os desejos íntimos não realizados. O inconsciente cria uma satisfação substituta que supostamente supre a realidade. <br /><br />Há quem se reveste da personalidade de outrem, ou a assume, para se ocultar, dissimular ou encobrir a própria identidade. Mascara-se ou se "maquia" para alterar algo ou manter em segredo uma realidade que quer resguardar. <br /><br />Esses processos psíquicos, são freqüentes em indivíduos saudáveis, mas, em excesso, eles sugerem sintomas neuróticos e, em alguns casos extremados, indicariam até psicopatia, transtorno mental caracterizado por desintegração da personalidade, conflito com a realidade ou fragmentação da casa mental. Daí o termo esquizofrenia: do grego skhizo (separar, dividir, fender) e phrên, phrenós (coração, alma, mente, vontade). <br /><br />Existem homens que apresentam comportamento idêntico ao dos "gaios", pois vivem situações fantasiosas, impregnando-se de peculiaridades ou características de outrem, e se transformam, total ou parcialmente, de maneira irreal, no modelo idealizado. É um anseio imaginário em que o sujeito está vivenciando, de modo dissimulado, uma necessidade Íntima, consciente ou não. <br /><br />Muitos de nós deixamos de viver saudavelmente porque idealizamos um futuro ilusório; e baseamos a vida em idéias sem consistência ou fundamentos reais. Esperar aceitação total na Terra é ilusão, e esperança de agradar a maioria das criaturas é ilusão ainda maior. <br /><br />Recheamos a mente de teorias e idéias inacessíveis e a boca de admiráveis palavras, em vez de intensificarmos o melhor de nós mesmos na vida prática. <br /><br />Mas só se vive de fato a partir da própria realidade. Por fora, podemos viver contemporizando com todos; mas por dentro, só escutando Deus em nós. <br /><br />Por que objetivar para nós ideais de outrem quando o real não condiz com nossa essência? <br /><br />Não estamos nos referindo à realidade circunstancial em que vivemos hoje, mas à que está no nosso Íntimo, que está além dos eventos do dia-a-dia e de todas as ocorrências externas. Somente produzimos a partir dos frutos oriundos do nosso âmago. Disse Jesus a respeito das aparências: "Por seus frutos os conhecereis ... " (Mateus, 1: 20) <br /><br />As "árvores" não serão conhecidas e respeitadas apenas por sua aparência exterior. Não só pelo caule vetusto ou copa frondosa. Não apenas por suas folhagens verdejantes ou ramos mirrados. Nem pela feição imponente ou aspecto definhado. Não só pela exuberância das flores ou pelas pétalas sem viço. Não apenas pela fragrância suave ou pelos aromas desagradáveis. Mas sobretudo pelos frutos, pela serventia, pela capacidade de produzir. Igualmente acontece com a nossa individualidade transcendental em desenvolvimento. <br /><br />Na natureza, os "gaios" são tão importantes como os "pavões" e, na coletividade humana, cada um de nós tem sua própria importância e é chamado a cooperar de modo singular no concerto da vida. <br /><br />Um ser desperto e lúcido não nos analisará pelo que parecemos, não fará juízo de valor aquilatando simplesmente nossa exterioridade, ou mesmo examinando apressadamente nossos atos e atitudes, mas sim, observará nossa capacidade de realização e colaboração no bem comum e na nossa habilidade de expressar socialmente algo positivo de que todos possam usufruir. <br /><br />"Pelos frutos os conhecereis" - afirmou Jesus de Nazaré. De nada nos adianta uma máscara ou aparência plagiada, pois seremos apreciados pelas nossas reais intenções e atitudes interiores. Por isso, sim, seremos conhecidos. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: large;"><b>CONCEITOS-CHAVES </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /><u>A - MECANISMOS DE DEFESA DO EGO </u><br /><br />São processos psíquicos inconscientes que aliviam o ego do estado de tensão causado por ameaças e fatos inaceitáveis que emanam da realidade externa. Ao permitirmos que alguns conteúdos psicológicos indesejáveis cheguem claramente à consciência, esses mecanismos entram em ação para dar suporte enquanto não encontramos solução para os conflitos que julgamos incapazes de resolver. <br /><br /><u>B - MÁSCARA </u><br /><br />Deriva do italiano maschera. Já as palavras "pessoa" e "personagem" originam-se do latim persona, que significa "máscara de ator de teatro". Todas as pessoas têm sua personalidade, ela é delimitadora de sua relação com seus iguais, é a máscara que todos usam nas suas relações interpessoais. Conceitua-se personalidade tudo aquilo que distingue uma pessoa de outras, quer dizer, o conjunto de características psicológicas que determinam sua individualidade. <br /><br /><u>C - IDEALIZAÇÃO </u><br /><br />É viajar ao mundo da fantasia. É tirar os pés do chão e pisar num palco, onde representamos imprevistos e inusitados papéis. No amor, a idealização é uma aventura irreal, um conto de fadas. É assim que pensam muitos: "ela corresponderá a todos os meus anseios"; "ele será decidido e me protegerá sempre", "ela jamais me decepcionará", "ele nunca olhará para outra"; "ela será servil e me deixará tomar as decisões". A insanidade do idealizador é ignorar a própria idealização e a vida real, que passa despercebida. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: large;"><b>MORAL DA HISTÓRIA: </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br />Quem não se contenta com o que é e com o que teme cobiça o que ao outro pertence acaba perdendo o que lhe era próprio. Tomemos consciência do que nós somos agora. Vivamos o hoje. Sem expectativas e idealizações, estaremos rumo à nossa própria realidade, ou seja, à existência pela qual Deus nos criou. Aquele que vive a partir de sua essência, sem se deixar escravizar pelas forças obscuras das convenções sociais, com certeza atingirá seus objetivos íntimos e cumprirá suas metas existenciais. Possuímos uma vida singular. Esse sentimento de que todos menos nós temos uma vida de valia, utilitária e valorosa é repercussão do passado. Crenças negativas que nos impedem de desenvolver saudavelmente a criatividade. A felicidade de cada indivíduo existe na proporção direta do grau de realidade em que ele vive. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: large;"><b>REFLEXÕE</b><b>S SOBRE ESTA FÁBULA E O EVANGELHO: </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br />"( ... ) e enviaram-lhe os seus discípulos, juntamente com os herodianos, a dizer: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e que ensinas segundo a verdade o caminho de Deus, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens." (Mateus 22:16.) <br /><br />"A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura que lhe são a manifestação. Entretanto, não é preciso se fiar sempre nas aparências; a educação e a civilidade do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não é senão máscara para o exterior ( .. .)" (ESE, cap. IX, item 6, Boa Nova Editora) <br /><b><br />"TÃO ACOSTUMADOS ESTAMOS A NOS DISFARÇAR PARA OS OUTROS QUE ACABAMOS NOS DISFARÇANDO PARA NÓS MESMOS."<br /> LA ROCHEFOUCAULD </b></span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><b>HAMMED </b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><b>La Fontaine e o </b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><b>comportamento</b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><b> humano </b></span></div>
</div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-1530916537371830412010-08-26T20:10:00.000-03:002010-08-26T20:10:19.010-03:00Desenvolvimento da Sensibilidade<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> “Se os homens se amassem com mutuo Amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister fôra vos esforçásseis por largar essa couraça que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios. A rigidez mata os bons sentimentos; o Cristo jamais se escusava; não repelia aquele que o buscava, fosse quem fosse: socorria assim a mulher adúltera, como o criminoso; nunca temeu que a sua reputação sofresse por isso. Quando o tomareis por modelo de todas as vossas ações? Se na Terra a caridade reinasse, o mau não imperaria nela; fugiria envergonhado; ocultar-se-ia, visto que em toda parte se acharia deslocado. O mal então desapareceria, ficai bem certos.” Pascal (Sens, 1862.)</span></div>
</blockquote>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><blockquote>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo 11, ítem 12</span></div>
</blockquote>
<br /> <br /><br /> <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O afeto já existe plenamente dinâmico na vida da criatura adulta, portanto, quando utilizamos o termo desenvolvimento aplicamo-lhe mais o sentido reeducativo das relações no burilamento da conduta amorosa, haja vista que, na maioria dos casos, nossa afeição é jugulada a conflitos e perturbações de variada natureza advindos da infância, das vivências pré-existênciais e de outras reencarnações. Assim, quando utilizamos “reeducação” estamos associando-lhe a imprescindível conotação de desenvolvê-la e treiná-la sob os auspícios de valores morais enobrecedores.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Nesse prisma, a vida é um convite permanente para aprimorarmos nossa capacidade de sentir através da administração da sensibilidade afetiva.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Antecedendo a espontaneidade nessa tarefa, deveremos nos habituar a olhar o mundo, a natureza, os acontecimentos, as pessoas, sob uma ótica reflexiva, pelas vias da “meditação espontânea”, buscando sempre os “porquês” de tudo, ainda que, em princípio, não tenhamos condições de compreender com profundidade em nossas análises.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Buda falava da compreensão como virtude essencial para integração do homem com as Leis do Universo.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Por que aquele velho ajunta papéis na rua em serviço sacrificial e impróprio à sua idade? Por que aquele grupo de alcoólatras reuniu-se formando um séquito de desistentes da vida? Por que aquele médico bem sucedido terá se embrenhado por auxiliar a comunidade que padece os problemas das drogas? Por que aquele político austero, desonesto e arrogante terá conseguido lograr um lugar de destaque no cenário da administração pública? Por que aquele cientista dedicado deu sua vida a descobrir como o câncer se processa? Por que um Espírito renasce para servir a sociedade na condição de pedreiro e mestre de obras? Que aprendizado estará fazendo o homem cuja profissão é ser porteiro de prédios ou segurança armado de organizações? E um policial, qual sua necessidade como ser em viagem para a perfeição? O que confina uma alma em rincões afastados na condição de silvícolas, em extremo anonimato e sob o guante de várias intempéries? Quem é aquele vizinho que teve a infelicidade de cometer uma tragédia? O que passa nas sombras de vários dramas e tragédias humanas? Por que aquela mulher estagia num prostíbulo? Quem são os “meninos de rua” e quais serão suas histórias espirituais?</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Precisamos aprender a sensibilizar-nos com os dramas da vida, com fatos noticiosos, como a fome no Sudão, como a matança em Timor Leste, como o naufrágio de dezenas de marinheiros a bordo do submarino Kürsk. Fatos distantes de nós, mas igualmente importantes como a alegria dos amigos, as vitórias dos estranhos, o sucesso dos outros, a dor de um conhecido, o sofrimento dos “injustiçados”, a loucura dos perversos, a insanidade dos iludidos, a violência urbana a nosso lado, o mendigo que pede pão, o profissional da esmola, a juventude atolada no vício, alguém irado no trânsito.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Além disso, e prioritariamente, aprendermos a sensibilizar-nos com o sucesso escolar do filho, o esforço da companheira no lar, o heroismo do esposo em servir, com o sorriso da criança no brincar, a dedicação sagrada da mãe em ser útil, com a devoção paterna em proteger, com a reunião familiar para a alimentação, com a oração feita em conjunto, com a modéstia e a simplicidade adotada pelos filhos, ante o exemplo dos pais na conduta reta perante os deveres da família; enfim, essa é a grande escola do afeto em direção a Deus: o lar. Nele são trabalhadas as primeiras lições sobre as crenças e os moldes mentais morais para o homem do futuro aprender a sentir o mundo e a vida sob o prisma do Amor.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Sensibilidade deve ser distinguida de emotividade, comoções sentimentalistas, que, muita vez, são manifestações do afeto comprometido pelos traumas, culpas e frustrações. Tais lances do coração são expressões de desopressão em ciclos de mais intenso sofrimento ou emersão de conflitos emocionais não resolvidos.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A sensibilidade, entendida como recurso de elevação espiritual, sempre ilumina o raciocínio, levando o homem a lições imarcescíveis e ocultas aos olhos comuns, não habituados e inabilitados a enxergar a essência dos fatos.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Na ausência da sensibilidade jamais entenderemos os motivos subjetivos de cada ser, e nessa impossibilidade nos abstemos das preciosas lições evangélicas do perdão, da tolerância e da solidariedade, e, sobretudo, da compreensão, sem a qual não lograremos olhar a vida com as lentes da alteridade e do Amor.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O “essencial é invisível aos olhos”, afirmou o genial Exupéry (1).</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Por outro lado, a insensibilidade motiva a indiferença que pode levar a atos de desamor nas impérvias atitudes da crueldade.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Jesus, na condição de eminente psicólogo, asseverou que por causa da iniqüidade o Amor de muitos esfriaria, conforme se lê em Mateus, capítulo 24, versículo doze. Essa iniqüidade também presente na seara espírita não deve nos impedir a idealização de projetos doutrinários nas agremiações, cujo perfil seja centrado em relações afetuosas e compensativas.</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /> <br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">(<b>1) Antoyne d’Saint Exupéry. – Autor de “O Pequeno Príncipe”.</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: right;">
Capítulo 8</div>
<div style="text-align: right;">
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /></div>
<div style="text-align: right;">
Laços de Afetos,caminhos do amor na convivencia </div>
<div style="text-align: right;">
Wanderley S. de Oliveira e Ermance Dufaux</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<br /> <br />
<div style="text-align: center;">
<br /> </div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-3934307301546081612010-08-23T17:36:00.002-03:002010-08-25T17:11:46.168-03:00A Pedagogia do “Ser”<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><br />Jesus, o Mestre. <br />Nós, os aprendizes. <br />A reencarnação, sublime matrícula no aprendizado. <br />A Terra, incomparável escola do Espírito. <br />O Amor, lição essencial. <br />O afeto, pedagogia do ‘ser”. <br />O Centro Espírita, excepcional núcleo educativo da alma. </b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Eis uma síntese a qual nos propomos desenvolver nessa Primeira Parte, destacando as nossas agremiações doutrinárias como educandários, sem precedentes na sociedade, para o desenvolvimento da competência essencial do Amor. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
O afeto é um dos pilares do desenvolvimento humano saudável. Uma habilidade que abre largas portas para a entrada do Amor, porque ser afetivo é laborar com o sentir. Diríamos assim que a afetividade é um degrau para o Amor. E amar é desenvolverse para “ser”, verbo que traduz o existir Divino ou existir para a felicidade. <br />
“Ser” é educar-se, externar o amplo contingente de valores e potencialidades celestes que dormitam há milênios em nosso eu Divino, que nos conduzem ao destino glorioso de Filhos de Deus, à plenitude. Portanto, a pedagogia do “ser” tem no afeto um de seus principais potenciais didáticos.</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Ninguém pode “ser” permanecendo agrilhoado aos trâmites expiatórios do “sentir mórbido”, ou seja, essa forma inferior de viver a vida do “homem fisiológico”, voltado somente para as sensações, o prazer, a competitividade selvagem. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Afeto é uma força da alma de incalculável poder. Sua boa utilização demanda sólida formação moral para que o vigor dos sentimentos seja abençoada estrada de libertação nos passos das atitudes. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Esse ‘existir humano” apela para valores nobres a fim de consagrar uma ética do “ser” em identidade com aquilo que de fato é “ser”. Verificamos assim o quanto é relevante o papel do centro espírita, associação que busca, essencialmente, burilar o caráter, a virtude, desenvolver o moral da criatura. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Sob os auspícios de uma casa doutrinária bem conduzida, o desafio do “existir humano” tornase uma proposta atraente, motivadora, clara e simples.</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
Nesse tempo de materialismo e do império da razão nossas casas de Amor devem fixarse na função social reeducativa do sentimento, aprimorandose cada vez mais para honrar o título de escola da alma, desenvolvendo pessoas felizes, realizadas, dignas e solidárias. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
Aprender a amar é pois a competência essencial que deveria fundamentar quaisquer conteúdos de nossas escolas espirituais. Aprender a amar o próximo, aprender a amar a si, aprender a amar a Deus. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
E como ensinar o Amor no Centro Espírita? <br />
<br />
Fala-se muito no que devemos fazer, mas pouquíssimas vezes em como fazer. Como amar o outro, a si e a Deus contextualizando? </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Contextualizar o conteúdo espírita abstraindo o excesso de informações e trazê-lo para a realidade de seu grupo, priorizar respostas, soluções, discutir vivências, refletir sobre horizontes novos de velhos temas do viver, reinventar a vivência em direção aos apelos da consciência, propiciar à criatura externar sonhos, limitações e valores já conquistados, fazendo da sala de estudos espíritas um laboratório de ideias na ampliação da capacidade de pensar com acerto, lógica e bom senso. Isso se chama <b>educar</b>. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
A esse mister somos convocados para uma mudança de paradigmas urgente nas metodologias pedagógicas da casa espírita. Somos convocados a reestruturar essa visão “sacra”, que faz de muitas de nossas células templos de religiosismo, conduzindo seus profitentes a fórmulas de imediatismo e acomodação, ou à absorção do conhecimento espírita em lamentável dogmatismo, recheado de presunção com a verdade. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
A pedagogia do “ser” inclui os valores da participação, da interatividade, da cooperação. Não temos outro caminho para arregimentar essas opções didáticas que não seja a formação de equipes, pequenos grupos de amigos voltados para o estudo e o trabalho, congregados em torno de ideais incentivadores da evolução de nossas potencialidades. Grupos que absorvam para a rotina das sociedades doutrinárias projetos de trabalho, ousando o inusitado, o incomum, implantando novas e mais ajustadas propostas de ensino e trabalho no atendimento das demandas humanas, e na consolidação de habilidades e valores que promovam o homem a uma vida mais íntegra, gratificante e libertadora, sob as luzes da imortalidade. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Grupos nos quais a imaginação, o desejo, os sonhos, os limites, as conquistas, as dores, a criatividade, as idiossincrasias, as dúvidas, as respostas, a experiência e, sobretudo, o afeto, possam fazer parte desse projeto de “ser”. Permitir à criatura apresentarse como está e ensejá-la serviço e conhecimento — o antigo lápis e papel da educação — é matriculá-la na escola da vida sob a tutela dos princípios redentores do Evangelho e do Espiritismo, a fim de que ela, por si mesma, aprenda o caminho do Amor na transformação e no existir de cada instante, embusca de sua felicidade. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
A pedagogia do “ser” prioriza o homem, sua experiência pessoal, o relacionamento humano, tendo como pólo de atração o idealismo, que é o centro indutor dos valores morais e a defesa vigilante contra nossas intempéries, provenientes das bagagens vivenciais seculares. </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br />
Grupos que se amam e se querem bem, formando ambientes agradáveis para conviver, estabelecem as premissas para esse “ser”, e isso, inevitavelmente, além de felicitar a criatura com o que ela precisa para seu crescimento, também trará reflexos, acentuadamente benéficos, para as realizações doutrinárias graças à alegria e comprometimento com os quais o trabalhador fará sua adesão aos deveres na escola da alma, honrando os princípios espíritascristãos com uma vida reta, plena de sobriedade e identidade com a base social da fraternidade e da transformação para o bem, onde quer que esteja participando</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: right;">
Capítulo 1</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: right;">
Laços de Afeto-<i>caminho de amor na convivência</i> </div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: right;">
Wanderley S. de Oliveira e Ermance Dufaux</div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<br /></div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-29033587009567402762010-08-09T19:52:00.000-03:002010-08-09T19:52:01.324-03:00FELICIDADE<span style="font-size: small;"></span><span style="font-size: small;"></span><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span><br /><span style="font-size: small;"><br /><br /><br />Os pais podem dar alegria e satisfação para um filho.<br /> mas não há como lhe dar felicidade.</span></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br />Os pais podem aliviar sofrimentos enchendo-o de presentes,<br /> mas não há como lhe comprar felicidade.</span></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br />Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes,<br /> mas não há como lhe emprestar felicidade.<br /><br /> </span></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<span style="font-size: small;">Mas os pais podem aos filhos<br /> Dar muito amor, carinho, respeito,<br /> Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania,<br /> Exigir reciprocidade, disciplina e religiosidade,<br /> Reforçar a ética e a preservação da Terra.<br /><br /> </span></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<span style="font-size: small;"> Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.<br /> É sobre a auto-estima que repousa a alma,<br /> E é nesta paz que reside a felicidade.<br /><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;">Içami Tiba</span></div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-59997290706899546662010-07-29T22:19:00.001-03:002010-07-29T22:19:22.245-03:00PEDAGOGIA DA FELICIDADE<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /><div style="text-align: center;">
<b>“O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.”<br /><br />O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo V – item 13 </b> <b><br /></b></div>
<br /><br /> <br />Nunca a humanidade mendigou tanta atenção e afeto. Uma crise de autodesvalor, sem precedentes, assola multidões. O sentimento de indignidade é o piso emocional das feridas seculares que causam a sensação de inferioridade, abandono e falência. Não se sentindo amadas, almas sem conta não conseguem superar os dramas da rejeição e os tormentos da solidão. Optam pela falência não assumida. Uma existência sem sentido, vazia de significados, sem metas; a caminho da derrocada moral e espiritual.<br /><br /> <br />Somente o tratamento lento e perseverante de tecer o manto protetor da segurança íntima, utilizando o fio do auto-amor, poderá renovar essa condição interior do ser humano. <br /><br /> <br />Agrilhoado pela ilusão do menor esforço, o homem busca a ilusão como sinônimo de paz. Anseia-se pela felicidade como se tal estado de alma pudesse ser fruto da aquisição de facilidades e privilégios.<br />Contudo, a felicidade é uma conquista que se faz através da educação de si mesmo. Buscá-la no exterior é dar prosseguimento a uma procura recheada de decepções e dor.<br /><br /> <br />Educar para ser feliz é dar sentido à existência. O homem contemporâneo padece a doença do sentido. O vazio existencial é o corrosivo de seu mundo íntimo. <br />Reflitamos! Como a doutrina pode nos ajudar a construir sentido para a existência? Que passos dar para estabelecer significado educativo ao nosso sofrimento? [...]<br /><br /> <br />A primeira condição para se estabelecer um sentido à vida é o exercício da singularidade. Descobrir seus próprios caminhos, lutar por seus sonhos, celebrar sua diversidade aceitando suas particularidades, participar da vida como se é, sentir o gosto de se desligar de uma vida centrada no ideal e realizar-se no real.<br />Sem medo do individualismo, que é muito diferente da individuação, é imperioso aprendermos a investigar o coração em busca do “mapa singular” do Pai à nossa jornada de aprimoramento. Quem se ama vive a maravilhosa experiência de sentir brotar em sua alma, espontaneamente, uma cumplicidade poderosa com a vida, o próximo e a Obra Divina. Quanto mais amor a quem somos, mais amamos a vida. O sentimento da existência está no ato d e percebermos o que significamos na Obra Paternal.<br /><br /> <br />O segundo ponto essencial na construção do sentido é desenvolver a habilidade de superar o sofrimento. O prazer de viver surge quando, efetivamente entendemos as razões de nossas dores e como superá-las. Sofrer e não saber o que fazer para sair dessa “roda de dores”: nisso consiste o carma, a “roda da vida”. Possuir valores e não saber como utilizá-los para o bem: nisso reside o carma sutil da nobreza das intenções em conflito com a conduta que adotamos.<br />Quando desenvolvemos a arte de abrir o cadeado de nossas mazelas, soltamo-nos para novas vivências. Desprendemos das velhas amarras mentais, os complexos afetivos, dos condicionamentos. Quando aprendemos a lidar com nossos valores, a vida se plenifica.[...]<br />A dor existe para incitar a inteligência na descoberta de soluções em nós mesmos. A grande lição nesse passo é descobrir as causas das aflições. O sentido da existência não está fora, mas dentro de nós. <br /><br /> <br />Como temos dificuldade em assumir a nossa fragilidade! Quanta dificuldade demonstramos para admitir nossa falibilidade! Sentimo-nos pequenos, incompetentes ao nos deparar com as batalhas não vencidas ou com as imperfeições não superadas, agravando ainda mais as provações. [...]<br /><br /> <br />Fénelon Assinala: “Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo V – item 23)<br /><br /> <b><br />Ser feliz é contentar-se com o que se é sem que isso signifique estacionar. É o amor a si. A frase de Fénelon é uma autêntica proposta de paz interior. Contente, sem inveja e feliz com o que se é. Quem pode querer mais? [...]</b><br /><br /> <br />Uma pedagogia de felicidade deve assentar-se no auto-amor em busca do self( em psicologia significa 'si mesmo') reluzente. Desenvolver as habilidades da “inteligência espiritual”, tais como autoconsciência, resiliência, visão holística, alteridade, autoconfiança, curiosidade, criatividade, disciplina no adiamento das gratificações, sensibilidade, compaixão, naturalidade.<br /><br /> <br /><div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-small;">Livro: Escutando Sentimentos<br />Espírito: Ermance Dufaux<br />Médium: Wanderley Oliveira</span></b></div>
</div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-87376056918303048222010-07-27T16:12:00.002-03:002010-07-27T16:18:26.813-03:00CAPAS - Emmanuel<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">"E ele, lançando de si a sua capa, </span></span></b> <b><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">levantou-se e foi ter com Jesus." </span></span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">- (MARCOS, 10-50.)</span></span></b></div>
<blockquote>
<span style="font-size: large;"><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O Evangelho de Marcos apresenta interessante notícia sobre a cura de Bartimeu, o cego de Jericó. </span></span> <br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Para receber a bênção da divina aproximação, lança fora de si a capa, correndo ao encontro do Mestre, alcançando novamente a visão para os olhos apagados e tristes.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Não residirá neste ato precioso símbolo? </span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">As pessoas humanas exibem no mundo as capas mais diversas. Existem mantos de reis e de mendigos. Há muitos amigos do crime que dão preferência a "capas de santos". Raros os que não colam ao rosto a máscara da própria conveniência. Alega-se que a luta humana permanece repleta de requisições variadas, que é imprescindível atender à movimentações do século; entretanto, se alguém deseja sinceramente a aproximação de Jesus, para a recepção de benefícios duradouros, lance fora de si a capa do mundo transitório e apresente-se ao Senhor, tal qual é, sem a ruinosa preocupação de manter a pretensa intangibilidade dos títulos efêmeros, sejam os da fortuna material ou os da exagerada noção de sofrimento. A manutenção de falsas aparências, diante do Cristo ou de seus mensageiros, complica a situação de quem necessita. Nada peças ao Senhor com exigências ou alegações descabidas. Despe a tua capa mundana e apresenta-te a Ele, sem mais nem menos.</span></span></blockquote>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Do livro "Caminho, Verdade e Vida", de Chico Xavier</span></span> </div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span> </div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-64869096198665876892010-07-22T11:18:00.000-03:002010-07-22T11:18:05.415-03:00COISAS MÍNIMAS - Emmanuel<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas,</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> por que estais ansiosos pelas outras?" </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>- Jesus. (Lucas, 12:26) </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram devidamente consideradas e compreendidas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando se omite um verso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">São parte integrante e inalienável dos grandes feitos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">"Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Livro Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel, psicografia Francisco Cândido Xavier</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Paz e luz para todos!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-35344442841314960722010-07-21T18:45:00.000-03:002010-07-21T18:45:52.139-03:00EQUILÍBRIO - Cenyra Pinto<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /> Equilíbrio é firmeza e segurança.<br /><br /> Quem vive em equilíbrio, vive sereno e confiante, não vacila, não corre, não empurra ninguém. Caminha, sabendo para onde se dirige. <br /><br /> Pode a vida oferecer-lhe múltiplas experiências, as mais felizes e as mais danosas, e o homem equilibrado logo assume o controle em todas as situações.<br /><br /> Para ele, viver é aprender; sabe tirar proveito de tudo, considera todas as circunstâncias como lições, acomoda valores, organizando sua economia moral.<br /><br /> É um privilégio a oportunidade de vivermos ao lado de uma pessoa assim. Com ela adquirimos também o dom maravilhoso do equilíbrio.<br /><br /> Esta palavra nos fala muito de perto, sobretudo neste século de transformações vertiginosas, diante das quais todos se desequilibram.<br /><br /> Ninguém que viva inseguro poderá viver feliz.<br /><br /> Equilíbrio. Como obtê-lo? Perguntarão.<br /><br /> Não há uma fórmula para a resposta. Resta saber que depende muito de nossos esforços e, sobretudo de entender ou procurar entender a finalidade desta vida. O raciocínio mais simples nos faz compreender que tudo age para um fim num plano que foge à nossa percepção relativa. A mais obscura célula trabalha no conjunto que define um órgão; este integra um sistema que, junto a outros, constitui o organismo.<br /><br /> Compreender a vida é descobrir dentro de si mesmo os valores sepultados que nos são conhecidos, e aflorá-los para que se revelem através dos nossos atos.<br /><br /> Dizem todos os pensadores que a maior realização do homem é o conhecimento de si mesmo, sem o que sua vida é algo sem expressão; só experiência e dor.<br /><br /> O autoconhecimento faz o homem ter paz consigo mesmo, com a humanidade e com Deus. Ao encontrar-se, sabe o que faz no mundo. Vive em equilíbrio.<br /><br />(De “Vem!...”, de Cenyra Pinto)</div>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-48252158346911103882010-07-20T22:51:00.003-03:002010-07-21T09:57:22.828-03:00Escutando sentimentos - ERMANCE DUFAUX<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">"(...) Quando não amamos a nós mesmos, vivemos à mercê da influência dos palpites e reprimendas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">A aprovação alheia é mais importante que a aprovação interior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Nessa situação escasseiam estima e confiança a si próprio, que impossibilitam a expressão da condição particular. Assim sentimo-nos prisioneiros adotando máscaras com as quais procuramos evitar a rejeição social, fazendo-nos infelizes e revoltados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Ninguém pode definir para nós "o quanto ou o como deveríamos".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Podemos ouvir opiniões e conselhos, corretivos e advertência, porém, o exercício do auto-amor nos ensinará a tirar de cada situação aquilo que, de fato, nos seja útil ao crescimento. Cada pessoa ou situação de nossas vidas é como o cinzel que auxiliará a esculpir a obra incomparável de ascenção particular.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas recordemos: apenas um cinzel! Apenas instrumentos! Pois a tarefa intransferível de talhar é com cada um de nós, escultores da individuação*.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Quem se ama, imuniza-se contra as mágoas, guarda serenidade perante acusações, desapega-se da exterioridade como condição para o bem-estar, foca as soluções e valores, cultiva indulgência com o semelhante, tem prazer de viver e colabora espontaneamente com o bem de todos e de tudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Por longo tempo ainda exercitaremos esse amor a nós mesmos, alfabetizando nossas habilidades emocionais para um relacionamento intrapessoal fraterno, equilibrado. A primeira condição para nos engajarmos na Lei do Amor é essa caridade conosco, o encontro do self divino, sem o qual ficaremos desnorteados no labirinto das experiências diárias, à mercê de pessoas e fatos, adiando o Instante Celeste de sintonizar nossos passos com a paz interior que todos, afanosamente, estamos perseguindo."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">(*) Carl Gustav Jung chamou de individuação o processo paulatino de expressar nossa singularidade, isto é, a "Marca de Deus" em nós; o ato de talhar a individualidade, aquele ser distinto e único que está latente dentro de nós.</span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"></span>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-22235377119725802562010-07-20T22:33:00.002-03:002010-07-21T19:14:17.489-03:00Trechos de escutando sentimentos<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Enquanto procurarmos as causas das decepções de nossas relações no estudo das imperfeições, não encontraremos respostas satisfatórias as nossas indagações e nem consolo para nossa alma. Somente compreendendo sinceramente quais liçoes evangélicas deixamos de aplicar em cada passo do caminho, obteremos alento, orientação e estímulo. </span></blockquote>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br />
<br />
</span></div>
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Misericoórdia para com as imperfeiçoes alheias, piedade para com nossas falhas.</span></blockquote>
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></blockquote>
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">================================================================</span></blockquote>
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></blockquote>
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Hoje, creio sinceramente que se concedermos apenas uma hora para analisarmos as imperfeiçoes e usarmos o restante do tempo para nos amar; a vida nos presenteará com mais motivos para ser feliz.</span></blockquote>
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"> ===============================================================</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">"A pior consequência da falta de autonomia é medir o valor pessoal pela avaliação que as pessoas fazem de nós. Por medo de rejeição, em muitas situações, agimos contra nossos sentimentos apenas para agradar o outro e sentirmo-nos incluidos, aceitos. Quando não amamos a nós mesmos, vivemos a mercê da influência dos palpites e reprimendas, creditando que a aprovação alheia é mais importante que a aprovação interior."</span></blockquote>
</div>
</div>
<blockquote style="text-align: right;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;">Ermance Dufaux </span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Helvetica Neue',Arial,Helvetica,sans-serif;"></span>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-534489386371010762010-07-15T21:31:00.002-03:002010-07-15T21:31:52.623-03:00Pequenos filósofos - AS PALAVRAS<object height="405" width="500"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vU19mPcdA4Y&hl=pt_BR&fs=1?color1=0xcc2550&color2=0xe87a9f&border=1">
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/_M3diA4jhb_U/TDttP1zfclI/AAAAAAAARA0/bnWWuoZjp-Y/s400/Captura%20de%20tela%20inteira%202142010%20144828.bmp.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="http://1.bp.blogspot.com/_M3diA4jhb_U/TDttP1zfclI/AAAAAAAARA0/bnWWuoZjp-Y/s640/Captura%20de%20tela%20inteira%202142010%20144828.bmp.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-54582574803171161252010-07-09T08:14:00.004-03:002010-07-09T08:22:55.192-03:00Palestra de Estevão Camolesi<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/p/7649E5BCECA1496D&hl=pt_BR&fs=1">
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<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b>Os espíritos não ficam se lastimando quando as pessoas não são como eles gostariam que fossem. Simplesmente, distinguem o que está fora de sua possibilidades, o que é qualidade, o que podem ou não podem mudar e, quando preciso, declaram com firmeza: "é assim, assim seja." Isso é tudo, pronto. - Hammed </b></div>
</blockquote>
</blockquote>
</blockquote>
</blockquote>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A GATA METAMORFOSEADA EM MULHER </span></div>
<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<br />Uma gata mimosa, bela e delicada, era, para seu dono, a coisa mais amada que havia neste mundo. <br /><br />E o homem, desvairado e inconseqüente, amava perdidamente essa gata além dos limites do que é normal. Um dia ergueu os braços ao céu e, em prece, implorando aos deuses auxílio, fez promessas, orações e magias. Tanto fez até que conseguiu dos deuses que aquele felino se transformasse em mulher: uma dama lindíssima, uma bela mulher, como convinha a todo homem. <br /><br />Cego de amor, casou-se com ela. Homem apaixonado, marido carinhoso, ele a adulava, embevecido pela beleza daquela, cuja origem felina ele havia esquecido completamente. Para o homem, ela era uma mulher igual a todas as outras. <br /><br />Numa noite, porém, alguns camundongos entraram no quarto conjugal. A mulher sentiu a presença deles e, seguindo seus instintos de gata, começou a caçá-los. Arqueada e ofegante, ela se atirou sobre os ratos, que escapam por um triz. <br /><br />Ela não conseguiu da primeira vez, mas, na noite seguinte, com os sentidos mais aguçados pela experiência da véspera, assim que os camundongos apareceram, saltou do leito e, em posição felina, arremessou-se sobre eles e os apanhou. <br /><br />Depois de conservar por muito tempo um licor, o vaso continua a guardar seu odor. Não perde o pano a antiga dobra, por mais que se tente esticá-lo: passado um tempo, ele a recobra. <br /><br />O natural não sofre abalo quando escondido. Só descansa. Subitamente, entra na dança, e não há como refreá-lo, nem a bastão, espada ou lança. Fecha-se a porta com tramela, e ei-lo que sai pela janela. </div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: center;">
<b>FOI O QUE FOI, É O QUE É, SERÁ O QUE SERÁ </b></div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Em última análise, é a vocação que induz uma pessoa a escolher seu próprio caminho e elevar-se acima da identificação com as massas inconscientes, sem se deixar levar pelas influências psíquicas destas. <br /><br />A vocação, na criatura humana, emerge como uma sutil nuvem de neblina envolvendo todo o espírito, ou melhor, vem à tona mental trazendo uma idéia potencial ou sentimento inato, que significa, num sentido original, "ouvir uma voz que nos é dirigida". Ela é uma manifestação inerente e comum a todos, não sendo decerto prerrogativa somente de grandes personalidades ou celebridades. <br /><br />Um exemplo que elucida com mais clareza a vocação como um projeto íntimo encontra-se na expressão qüididade. Numa interpretação mais livre, essa expressão quer dizer "é assim mesmo", "as coisas são como são", mas sem a conotação de estagnação, conformismo ou passividade, e sim como afirmação da realidade essencial e natural das coisas. <br /><br />Ao indagarmos sobre o que é algo, seria o mesmo que perguntar, em latim escolástico, pela quiddita, termo do qual provém a palavra qüididade. <br /><br />Qüididade, segundo as tradições filosóficas, é aquilo que faz com que "a coisa seja o que ela é". Na herança cultural grega, qüididade se traduz pela expressão; "tó ti en einai" - frase largamente usada por Aristóteles em seus escritos e manúscritos metafísicos quando se referia a "ousia", conceito aristotélico de "substância essencial". <br /><br />Quando um indivíduo não se conforma com o modo de ser de uma pessoa ou de uma situação qualquer, ele pode recorrer também a esse termo (qüididade) para dizer "o que é", "é natural que seja assim". <br /><br />Semelhantes ao dono da gata, existem muitos homens que querem mudar a qualquer preço a natureza das coisas. Esquecem-se de que cada ser dá o que possui, vive da maneira que quer, compreende a vida do jeito que a percebe. <br /><br />Ao tratar de vocações, tendências e disposições inatas, todos temos características e necessidades próprias de "ser como somos" e de "estar onde e com quem quisermos", seja na vida pessoal, seja na social. <br /><br />Vocações são padrões inerentes ou naturais não aprendidos, de conduta e desempenho adquiridos na vastidão dos tempos. Nosso progresso na Terra, desde antropóides nus até especialistas vestidos, deu aos seres humanos um conjunto específico de ferramentas emocionais e/ou intelectuais, úteis e produtivas, para que todos possamos nos complementar e trabalhar unidos na comunidade planetária. <br /><br />Cada criatura deve auscultar a verdade que está em seu âmago, pois é aí que habita a fonte sapiencial que nos leva a viver em paz com a nossa natureza e, igualmente, com a dos outros. <br /><br />Há vários modos de percebermos a vida em nós. São inúmeras as vezes em que olhamos para fora, e raras as que voltamos os olhos para dentro. Devemos estar voltados para nosso interior, mas sem subestimar nosso exterior. Se aquietarmos nossos pensamentos o bastante para entrarmos em contato com nossas características inatas, entenderemos com mais clareza as "qualidades distintivas" ou os "traços dominantes" dos seres e das coisas: <br /><br />"Depois de conservar por muito tempo um licor, o vaso continua a guardar seu odor. Não perde o pano a antiga dobra, por mais que se tente esticá-lo: passado um tempo, ele a recobra. O natural não sofre abalo quando escondido. Só descansa. Subitamente, entra na dança, e não há como refreá-lo, nem a bastão, espada ou lança. Fecha-se a porta com tramela, e ei-lo que sai pela janela". <br /><br />As orações dos grandes sábios afirmam no final: "que assim seja!", ou mesmo, "assim é!". Não existe diferença entre essas duas frases . <br /><br />Os emissários celestes não ficam pensando como as coisas poderiam ou deveriam ser. Eles têm o conhecimento de que para certas coisas somos impotentes, e tomam para si esta verdade. <br /><br />Sabem que podemos lapidar o diamante, não mudar sua propriedade íntima; que somos capazes de entalhar a madeira, não transformar sua natureza orgânica; estão convencidos de que podemos esculpir o mármore, não reformar sua estrutura interna. Aliás, aprimorar ou aperfeiçoar é diferente de alterar ou descaracterizar a essência de algo ou de alguém. <br /><br />Os espíritos sábios não ficam se lastimando quando as pessoas não são como eles gostariam que fossem. Simplesmente, distinguem o que está fora de suas possibilidades, o que é qüiditativo, o que podem ou não podem mudar e, quando preciso, declaram com firmeza: "é assim, assim seja". Isso é tudo, pronto. <br /><br />Conhecendo as leis naturais ou divinas que regem a vida como um todo, acompanham o fluxo de suas transformações, deixam-se levar de forma intuitiva por meio do curso dos fatos e acontecimentos, sem jamais compelir tentando modificá-los caprichosamente. <br /><br />Não é correto dizer "que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as faculdades intelectuais". "( ... ) o instinto existe sempre, mas o homem o negligencia. O instinto pode também conduzir ao bem; ele nos guia quase sempre e, algumas vezes, com mais segurança que a razão. Ele não se transvia nunca'. (Questão 75 de O Livro dos Espíritos). <br /><br />Por analogia, as expressões instinto, essência inata, tendência qüididativa, natureza fundamental, são termos que se correspondem perfeitamente. <br /><br />Quando não percebemos a Natureza em toda a sua imensa biodiversidade de criações e criaturas - uma verdadeira "vitrina" de multiplicidade de seres diferentes -, não alcançamos a realidade da vida íntima e aí podemos ser corrompidos por caprichos, preconceitos, expectativas, obstinações e devaneios. <br /><br />Jamais devemos permitir que os delírios alheios nos induzam a um modo de viver que não condiz com nossos reais atributos naturais ou motivações internas; nem que eles criem em nós "scripts" de como deveríamos ser e como nos comportar; nem mesmo do que falaríamos para essa ou aquela pessoa, nesta ou naquela situação. <br /><br />Tudo que existe ou possa vir a existir tem sua própria natureza, sua própria qualidade intrínseca. Não é possível mudar a realidade externa simplesmente por acreditarmos nisso ou naquilo, por preconceitos, caprichos, vontades ou prazeres pessoais. <br /><br />Como na fábula, não conseguiremos jamais transformar gatos em seres humanos, nem anular ou exterminar nossa índole - conjunto de qualidades e características inerentes a todas as criaturas -, porque simplesmente não conseguimos deixar de viver a normalidade da condição humana. <br /><br />Nós, os homens, convivemos presos a regras "desnaturadas", pois estamos vivendo distanciados da condição "natural" a que fomos chamados a viver; não cumprimos os desígnios divinos da Natureza da qual fazemos parte na atual encarnação. Por sinal, na Natureza (interna e externa) estão as mãos sutis do Criador agindo em toda parte. "Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu" - disse Jesus. </div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> CONCEITOS-CHAVE </span></div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A - QUIDIDADE </span></b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Provém do latim escolástico quidditas, que, por sua vez, tem origem na expressão latina "quid est", que quer dizer "o que é". Assim sendo, qüididade significa essência, cerne, âmago, o objeto primordial. A mesma coisa que substância Íntima, centro, fundamento inerente, imo, base, atributo natural, óbvio, "evidente", "tendência nata". </span></div>
<b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">B - OUSIA </span></b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Do latim eclesiastíco ousia/oussia; substância essencial, em português, fundamento primeiro das coisas, de que tudo o mais decorre. Pronuncia-se "ussía" e quer dizer mais especificamente "o que é por si mesmo", isto é, "o que não pode ser tirado". O atributo essencial é imprescindível, porque é aquilo que está numa coisa e que, por conseqüência, se não estivesse, a coisa não seria. É bom lembrar que a palavra "essência" provém do latim, idioma posterior ao grego. Dizem os tradutores e estudiosos da Filosofia que, por falta de uma expressão que pudesse traduzir literalmente a palavra ousia, a tradição se fixou nos termos "essência" ou em seu equivalente, "qüididade". </span></div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">C - NATUREZA </span></b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A Divindade não pode ser identificada de forma literal, como fiscal, censor ou imperador militar do Universo, e não pode, igualmente, ser reconhecida como imagem de um soberano partidário, que rege a Natureza externamente. O Criador busca atingir uma união com as criaturas e as criações. Todos os seres são fundamentalmente inseparáveis da essência do Ser Maior, do qual muitas vezes os indivíduos se sentem separados apenas por sua percepção equivocada. Na tradição judaico-cristã, o Criador deu origem ao Universo, mas é algo separado dele; no entanto, Ele nunca está separado da Natureza e de tudo o que existe. As leis que regem o Cosmos podem ser chamadas de "Divina Providência", porém elas são simplesmente o outro nome de Deus. </span></div>
<b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">MORAL DA HISTÓRIA: </span></b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
Eis uma lição extraordinária que nos quer mostrar La Fontaine: é difícil impor nossas regras e normas à Natureza, ou melhor, mudar nossa essência desferindo "golpes verbais ou emocionais". E por mais que façamos para dominar nossos impulsos, ei-los que surgem inesperada e imperceptivelmente. Embora tomemos todas as precauções possíveis para amordaçá-los, basta uma só oportunidade favorável para eles voltarem à tona. O que é inato, natural e instintivo não se elimina, equilibra-se. Se reprimido, ele descansa, some aparentemente. E quando o julgamos eliminando, ei-lo que surge, imponente e soberano, como se nunca dali tivesse se ausentado. </div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">REFLEXÕES SOBRE ESTA FÁBULA E O EVANGELHO: </span></b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
"O Espiritismo é de ordem divina, uma vez que repousa sobre as próprias leis da Natureza, e crede que tudo o que é de ordem divina tem um objetivo grande e útil (...)'" (ESE, cap. I, item 10, Boa Nova Editora) <br /><br />"Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu." (Mateus, 6:9 e 10.) </div>
<br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">"É MAIS FÁCIL SER SENSATO COM OS OUTROS DO QUE SER CONSIGO MESMO." - LA ROCHEFOUCAULD </span></b><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">HAMMED </span>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-50215230170414259362010-07-06T21:11:00.000-03:002010-07-06T21:11:56.774-03:00Como Viver com os Outros<br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A ciência mais difícil que até hoje encontramos </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> foi a de viver em conjunto, e o mais interessante </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> é que precisamos desse intercâmbio para viver. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> A lei nos condicionou a essas necessidades</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> biológicas e espirituais. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A própria vida perde o sentido se nos isolarmos</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> das criaturas. Elas têm algo que não possuímos</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> e nós doamos a elas certos estímulos que </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> a natureza lhes negou. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Vemos nisto a presença de Deus, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> levando-nos ao amor de uns para com os outros. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> E assim aprendemos a amar por Amor. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A sociedade cada vez mais se aprimora,</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> desde quando seus membros passam a </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> e desfrutando da fraternidade na convivência. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> humano. No entanto, essa sociedade não pode </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que pode ser desfrutada pelos homens, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> em todos os rumos dos seus objetivos. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Se queres paz em teu lar, começa a respeitar </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> os direitos dos que convivem contigo. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Se romperes a linha divisória dos direitos alheios,</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> afrontarás a tua própria paz. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Quem somente impõe suas idéias, passa a ser </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> joguete dos pensamentos dos outros, às vezes,</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> sem perceber. Estuda a natureza humana, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> pelos livros e pela observação, que a experiência</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Vê como falas a quem te ouve e como ouves </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> a quem te fala e, neste auto-aprendizado, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> as lições serão guardadas em lugares de</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que a vida sabe cuidar. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Não gastes teu tempo em palavras </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que desagradam, nem em horas de silêncio</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que desapontam. Procura usar as oportunidades</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> no bom senso que equilibra a alma. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Procura conversar com os outros na altura </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que eles já atingiram. Isso não é disfarce, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> é respeito às sensibilidades, é sentir-te </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> irmão de todos em todas as faixas da vida. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Ao encontrares uma criança, não passas a ser</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> outra para que ela te entenda? </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Assim deves fazer nas dimensões</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> da vida humana em que te encontras.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> A felicidade depende da compreensão, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que gera Caridade, que gera Amor. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Conviver com os outros é, realmente, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> uma grande ciência, é a ciência da vida. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Fomos feitos para viver em sociedade. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> temos provas observando as plantas </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> que frutificam mais em conjunto; </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> as pedras, que dão mais segurança</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> quando amontoadas, e os animais, que sempre </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> andam em convivência.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Tudo se une para a maior grandeza da criação. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Essas lições não são somente para os encarnados.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> a essa grande regra de viver bem. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos,</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> Aprendamos, pois, a conviver, a entender e </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> respeitar os nossos irmãos que trabalham </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Contrariar as leis que nos congregam </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> é desagregar a nossa própria paz. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> E para aprender a viver bem com os outros, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> necessário se faz que nos eduquemos </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> em todos os sentidos, que nos aprimoremos</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> será difícil alcançar a paz imperturbável </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> no reino do coração. </span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><i><b><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> pelo espírito de Lancellin</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> psicografia João Nunes Maia</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> do Livro Cirurgia Moral</span></b></i>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2377650541579635995.post-25050923932062300352010-07-04T19:17:00.002-03:002010-07-04T19:20:12.396-03:00Perdas<span style="font-size: large;"><br /></span><br />
<blockquote style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: large;"><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><br />“Mas ajuntai tesouros no céu...” - Mateus, 6:20</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /><br /><br /><br /><br /> Mesmo guardando prudência e moderação, serás convocado ao aprendizado do desapego.<br /><br /><br /><br /><br /><br /> Na condição de usufrutuário passageiro das bênçãos que te felicitam, não obterás certidão de posse sobre tais recursos.<br /><br /><br /><br /><br /><br /> Não existem perdas reais no universo, porque nada pertence a ninguém.<br /><br /><br /><br /><br /><br /> Quando a vida te convidar às necessárias renovações, ainda que sofras a dolorosa cirurgia do desprendimento, mantém-te no controle de ti mesmo.<br /><br /><br /><br /><br /><br /> Hoje é o filho que muda, amanhã um vínculo que parte, depois é um bem surrupiado, mais além um emprego que é retirado.<br /><br /><br /><br /><br /><br /> Não são perdas, são mudanças.<br /><br /><br /><br /><br /><br /> Guarda calma e equilíbrio para que entendas o “recado” de Deus a ti endereçado nas alterações que a existência te conclama.<br /><br /><br /><br /> As dores das perdas são preciosos receituários contra as ilusões que carregamos.</span></blockquote>
<blockquote>
<div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;">Ermance Dufaux</span></span><br /><span mce_style="color: #000000;" style="color: black;"><span mce_style="font-size: small;"><span mce_style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;" style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span mce_style="font-size: x-small;">Mensagem psicografada pelo médium Wanderley
Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita
Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais. </span></span></span></span></b></span></div>
</blockquote>Lorena Mossahttp://www.blogger.com/profile/11062277376146222718noreply@blogger.com1